Do estado do Rio de Janeiro para o mundo. Lançado há 20 anos, coordenado pela Fundação Cecierj, em parceria com as instituições públicas de ensino, o modelo operacional do Consórcio Cederj vem despertando o interesse em profissionais de educação de vários países. Na segunda-feira (9/10), a vinculada da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação recebeu a visita de docentes da África e da Ásia, que vieram conhecer os recursos educacionais, físicos e tecnológicos disponíveis nas diferentes instituições de ensino superior do país.
As visitantes foram as professoras-doutoras Renitha Rampersad e Soraya Beukes da Cape Peninsula University of Technology (CPUT) da África do Sul, e a professora-doutora Gracia Paramitha da London School of Public Relation (LSPR), da Indonésia. O grupo foi trazido pelo professor da Coppe da UFRJ, Elton Fernandes, e veio se informar, também, sobre as ações realizadas em função da pandemia da Covid-19.
“Sugeri esse encontro para mostrar às professoras o nosso desenvolvimento em relação à digitalização do ensino superior e identificamos que a Fundação Cecierj, por meio do Cederj, lidera um consórcio de universidades no ensino a distância. A África do Sul, por exemplo, tem um projeto de estudar, em vários países, como estão lidando com a digitalização do ensino”, explicou o professor.
Cooperação técnica
As diversas áreas da Fundação Cecierj apresentaram o funcionamento do Consórcio Cederj aos convidados: Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), Núcleo de Inovação, Tecnologia e Educação (Nite) e as Diretorias Acadêmica, Material Didático e de Tutoria. A ideia é que seja proposta um acordo de cooperação técnica com a Fundação Cecierj.
“Estamos interessados no programa do Cederj, particularmente, em termos de colaboração, com universidades, faculdades de Administração, Marketing, RH, Produção e Gerenciamento de Qualidade, em desenvolver um acordo de cooperação técnica. Ficamos muito satisfeitos por estarmos aqui”, declarou a professora Renitha Rampersad.
O vice-presidente de Educação Superior a Distância, Gerson Oliveira, participou do encontro, e citou um intercâmbio realizado através do Consórcio Cederj com Angola e falou da importância de divulgar o programa: “Esse modelo é único no Brasil e, além de ser muito bem avaliado, foi pioneiro e deu origem à Universidade Aberta do Brasil. É importante a demonstração de um produto consolidado não só para o país, como também para o restante do mundo”, afirmou.