Uma conversa com mulheres com formação de excelência nas áreas de ciências exatas, engenharias e computação sobre a carreira que estão construindo fora da academia, seja empreendendo ou na iniciativa privada. Esse é o ‘Mulheres da Hora’, novo podcast do Museu Ciência e Vida, administrado pela Fundação Cecierj, vinculada da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. A partir da próxima terça-feira (11), Dia Internacional de Meninas e Mulheres na Ciência, o podcast estará disponível no Spotify e demais tocadores.
A primeira convidada é Aida Bebeachibuli, uma jovem que imigrou com os pais para São Carlos (SP), cursou física na Universidade de São Paulo (USP), fez mestrado, doutorado e dois pós-doutorado, sendo um deles na Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuáeria. A partir dessa oportunidade, ela criou a Agrorobótica, empresa que aplica tecnologia para medir a qualidade do solo e está sendo usada em diversas fazendas, contribuindo para o crescimento da agricultura nacional.
O podcast, que conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), possui periodicidade semanal, toda terça-feira, às 11h. Será um bate-papo com a convidada, que irá falar sobre a trajetória desde a infância até a carreira, as dificuldades que podem ter surgido associadas ao fato de ser mulher, como a maternidade, as características do ambiente de trabalho e habilidades e competências que precisaram desenvolver para seguirem nessas áreas.
“Nosso objetivo é mostrar para as jovens que se interessam por essas áreas algumas possibilidades que existem a partir do depoimento das convidadas. Eu, por exemplo, sou física e sempre pensei que depois do meu doutorado, faria um pós-doc e me inseriria em alguma universidade para criar meu grupo de pesquisa, dar aulas e orientar meus alunos. Não foi isso que aconteceu. A vida me trouxe para o Museu Ciência e Vida. Sou muito feliz com o que faço, a despeito das dificuldades inerentes ao serviço público, mas tenho muitas alegrias. Quero mostrar para as meninas esses outros caminhos possíveis”, destacou Mônica Dahmouche, professora associada da Fundação Cecierj e idealizadora do podcast.
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