Imagens, desenhos, cenas, letras e composições visuais de todo o processo de criação e registro dos experimentos realizados na II Olimpíada de Ciências e Artes da Fundação Cecierj. É isso tudo que o leitor vai encontrar no Diário de Bordo, que foi lançado, nesta quarta-feira (11), em evento realizado na sede da vinculada da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. A cerimônia contou com a presença de professores e alunos que participaram da última edição do evento.

“Dentro dessa ideia que valorizamos, que é a cooperação e os processos, essa publicação inclui os trechos dos diários de bordo daqueles que foram medalhistas e também de todos que passaram para a segunda fase. Primeiro, porque tivemos trabalhos excelentes e, segundo, porque sempre vemos algo positivo nos trabalhos”, explicou Thelma Lopes, coordenadora da Olimpíada que destacou a inclusão dos trabalhos de 28 bolsistas de Iniciação Júnior, contemplados pelo CNPq e que estão desenvolvendo atividades ao longo de 2024.

“Tem sido, de fato, a iniciação de um trabalho no campo da ciência e no campo da arte e em várias camadas. Esses alunos, para terem a bolsa, precisaram preencher um currículo Lattes. Então, com 9, 10 anos, eles já têm um currículo Lattes e isso é algo importante para o pesquisador. E, na idade deles, se entende como é importante. A arte sensibiliza por si só e, quando promovemos a associação com as ciências, o outro campo ajuda a gente a ver melhor aquele”.

Um desses bolsistas é Matheus Davi de Oliveira, estudante do Colégio Pedro II – Campus Realengo !, que participou do evento ao lado dos colegas Geovanna Sophia Borges Ananias e Lucas Araújo Lima Amaral e da professora orientadora Larissa Romana Araujo. Davi fez uma belíssima apresentação.

“Participar da Olimpíada foi ótimo, porque aprendemos muito e é uma oportunidade de nos divertirmos com a ciência e acho isso bem legal. Cada um tem algo e, quando fazemos as coisas coletivamente, dá tudo certo. Se não tivéssemos essa coletividade, não teríamos uma criatividade tão grande e isso é tão incrível! Estou muito feliz”, disse Matheus.

Diário de Bordo II

A publicação contou com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), ganhou uma edição digital, que está disponível para download no site da Fundação Cecierj, em https://canal.cecierj.edu.br/recurso/17881.

“Parabenizo os alunos, que, apesar da pouca idade, mostraram força de vontade e um objetivo na vida. Esses estudantes são um exemplo fazendo a diferença dentro da sala e se tornando referência. Tenho o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Anderson Moraes, como referência e ele fala nada supera o trabalho duro e, por mais que sejam novos, que é uma atividade “lúdica”, vocês trabalharam e estão aqui, com a ajuda essencial dos professores, que vão auxiliá-los a trilhar o caminho da ciência”, comentou Gabriel Seraphim, vice-presidente Científico.

Professora orientadora, Larissa Romana de Oliveira Araújo é egressa do Pré-Vestibular Cecierj e, atualmente, coordenadora de ciências do Colégio Pedro II, campus Realengo I, e disse que ficou muito feliz com o convite para participar do lançamento do Diário de Bordo, pois “participar da Olimpíada foi uma oportunidade muito feliz que tive na minha carreira, pois foi a primeira vez que orientei um grupo e esse trabalho teve resultados na nossa escola e na vida das crianças”.

“Meu primeiro contato com a Fundação Cecierj foi em 2013 por meio do Pré-Vestibular e me possibilitou ingressar em uma universidade pública, o que transformou a minha vida completamente. E, agora, com a Olimpíada Ciência e Arte, que nem imaginava que crianças desse tamanho poderiam ser bolsistas de iniciação científica e que possibilitou abrirmos oficinas de ciência e arte. Toda a escola participou do nosso projeto e ficamos muito emocionados ao ver que se mobilizaram para nos ajudar”, disse Larissa, que é geógrafa formada pela UERJ, onde concluiu o mestrado.