A Semana do Meio Ambiente, que acontece em celebração pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, tem o objetivo de conscientizar a sociedade a respeito da importância da natureza, da preservação ambiental e das ações coletivas. O Museu Ciência e Vida organizou uma série de atividades, que começa no dia 04 de junho, com contação de histórias, palestras e, encerrando, no dia 08 de junho, às 14h, com a mesa redonda “Construir paraquedas: o que nos cabe frente à crise climática”. O Museu Ciência e Vida fica na Rua Ailton da Costa, s/nº, Jardim 25 de Agosto, e a entrada é gratuita.
“Estamos no meio de uma crise climática, cada vez mais intensa, e, mais do que nunca, temos que discutir, não só o que podemos fazer enquanto indivíduos, mas também toda a conjuntura sistêmica na qual vivemos e contribuímos para a crise. É por isso que o Museu Ciência e Vida organiza a Semana do Meio Ambiente para discutir a ação individual e quanto isso é realmente impactante dentro do todo se não temos uma mudança efetiva e estruturada”, destacou Fred Furtado, que é biólogo e um dos organizadores da atividade.
Confira a programação completa, que conta com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj):
04/06, às 10h e 14h – Contação de história do livro Rã de Três Olhos (faixa etária de 3 a 10 anos)
Uma rã vive numa lagoa tão suja que precisa usar um maiô listrado para se banhar, mas por que a lagoa está desse jeito? Ao encontrar a origem da sujeira, Rã de Três Olhos percebe que talvez o problema seja maior do que pensa. Nesta contação do livro homônimo de Olga de Dios, aprendemos como cuidar do ambiente à nossa volta e o poder das ações coletivas para resolver problemas que parecem, à primeira vista, muito maiores que nós.
05/06, às 14h – Palestra ‘Espaço sem espaço? O futuro do ambiente fora da Terra’ com o astrônomo Henrique Almeida (esta atividade confere certificado de participação)
Um acesso mais barato ao espaço, satélites capazes de fornecer internet de alta velocidade, planos para a humanidade voltar à Lua, tensões entre Estados Unidos e China. Esses são alguns motivos que causaram o lançamento de milhares de objetos no espaço. Nessa apresentação será mostrado o que está acontecendo, quais os riscos de tantos objetos sendo lançados e as ações tomadas para reduzir as chances de eventos catastróficos. O público-alvo desta atividade é alunos a partir do Fundamental II.
08/06, às 14h – Mesa redonda ‘Construir paraquedas: o que nos cabe frente à crise climática’ (esta atividade confere certificado de participação e conta com intérpretes de Libras)
O mundo passa por uma crise climática e a origem é humana: queima de combustíveis fósseis e destruição do meio ambiente como principais fatores que alimentam esse processo. Muitas campanhas voltadas ao combate da crise climática costumam focar na responsabilidade individual, de mudanças de hábitos de consumo, por exemplo. Será verdade que os indivíduos podem mudar essa situação? Venha discutir essa e outras questões com três estudiosos da área:
Rita Maria da Silva Passos – doutoranda em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ), mestra em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais (ENCE/IBGE), especialista em Sociologia Urbana (PPGCS/UERJ) e bacharela em Ciências Econômicas (ICHS/UFRRJ); membro da Rede Brasileira de Justiça Ambiental e da Coalizão pelo Clima;
Rodrigo Carqueja – doutor, mestre e graduado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é professor da Secretaria de Estado de Educação e professor substituto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Metafísica e Estética;
Emanuel Semedo – doutorando em Ciência Política (UERJ), pesquisador do Laboratório de Análise Política Mundial e do Observatório Interdisciplinar das Mudanças Climáticas (OIMC). Desenvolve pesquisas sobre comunidades tradicionais em Cabo Verde e a atuação da Aliança dos Pequenos Estados Insulares nas negociações climáticas internacionais.