Em mais um desempenho espetacular, o estudante do Polo Cederj Itaperuna, Rian Morais Barreto da Silva, de 21 anos, conquistou a medalha de bronze em uma competição internacional de astronomia e astrofísica, a International Astronomy and Astrophysics Competition (IAAC). Morador de Campos, no Norte Fluminense, Rian representou o Brasil e competiu com mais de 15 mil estudantes de várias nacionalidades. Ele está no primeiro período de Física, curso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no âmbito do Consórcio Cederj, coordenado pela Fundação Cecierj, vinculada da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação.
A notícia vinha sendo aguardada com muita expectativa, desde que Rian passou pelas duas primeiras etapas classificatórias até chegar à final da competição. “Estou feliz por ter alcançado meu objetivo. Quando me classifiquei para a etapa final, tracei como meta ao menos uma medalha! Fico contente por atingir meu objetivo”, disse Rian.
O jovem cientista disse que tem consciência do que o resultado alcançado no torneio representa para as suas trajetórias acadêmica e profissional e espera conquistar outras oportunidades dentro e fora do Brasil. “Por ser uma competição que cobra muita abordagem científica e pesquisa na área, na qual me classifiquei entre os três primeiros lugares, poderá me ajudar no desenvolvimento de atividades extracurriculares”, declarou.
Na unidade do Cederj, em Itaperuna, a diretora Rita Valleriote também se manifestou: “Rian é um idealista, determinado e persistente. Compartilho o orgulho de fazer parte desta história de sucesso”, disse a professora. O presidente da Fundação Cecierj, João Carrilho, também parabenizou o estudante: “A torcida era grande pelo Rian e tínhamos certeza que ele se destacaria na competição, pelo seu esforço e dedicação. É um orgulho ter alunos de iniciativas educacionais da fundação participando de competições e servindo de inspiração”.
Em 2023, Rian tornou-se cientista cidadão do Departamento de Colaboração Internacional de Pesquisa Astronômica (IASC/NASA), ao se inscrever no programa de caça asteroide, mesmo ano em que começou o curso de Física pelo Consórcio Cederj: “Como preciso trabalhar para ajudar com as despesas, a graduação a distância me dá a liberdade de estudar em horários adaptados à minha rotina e o diploma da UFRJ, que é uma universidade de renome internacional, foi outro fator que impactou na minha escolha”, explica Rian.