Já está disponível, em https://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica , o terceiro número da seção de Divulgação Científica e Ensino de Ciências da Revista Educação Pública. A edição reúne textos inéditos que abordam múltiplas conexões. São artigos, relatos de experiência, entrevista e resenha de livro sobre as origens da Fundação Cecierj e também temas como a importância da sensibilidade na construção da didática, educação ambiental em teses e dissertações, consumo de energia elétrica no ambiente escolar, oficinas de educação sexual em museus de ciências, aprendizagem significativa, ensino de Física e a perspectiva de professores acerca de iniciativas de educação não formal e o cotidiano da sala de aula.
Uma das mais clássicas ações de divulgação científica, a feira de ciências, é também assunto desta edição. Uma entrevista com David Ellis, disponível em dois idiomas, apresenta seu percurso acadêmico e profissional, que inclui a direção do Museum of Science, Boston, e a Fundação Vitae, em São Paulo. O consultor estadunidense discute desafios atuais e futuros dos museus de ciência ao redor do mundo, e possíveis interações entre os EUA e o Brasil em prol do avanço da educação e comunicação científica no século XXI.
Os textos compõem um painel, que engloba diferentes abordagens em torno da temática desta seção, convidando o leitor a ligar pontos ou identificar seus afastamentos. É convite à reflexão e ao estabelecimento de relações sobre objetos de estudo fundamentais para a construção de uma educação transdisciplinar e cidadã. A iniciativa reforça o compromisso do setor de Divulgação Científica da instituição, ao proporcionar o diálogo entre diversos atores sociais acerca das práticas docentes e estratégias de popularização das ciências.
“É com muita satisfação que publicamos mais um número, consolidando, pouco a pouco, a seção. Já estamos nos preparando para organizar o próximo dossiê, cujo tema será sobre feira de ciências, uma das mais clássicas ações de divulgação científica”, destacou Mônica Dahmouche, uma das editoras da seção.