Imagina acordar com a notícia da classificação em primeiro lugar para ingressar no curso de Direito da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)? Ou que conquistou o primeiro lugar para Administração na mesma instituição? Foi essa emoção que tomou conta de Jordana de Freitas Carvalho e da Denize de Oliveira Bressan, alunas do Pré-Vestibular Social da Fundação Cecierj, do município de Três Rios, na Região Centro-Sul Fluminense, quando descobriram que tinham sido classificadas pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada do Ministério de Educação), devido ao desempenho que tiveram no último exame do Enem.
Jordana Carvalho, de 18 anos, contou que sempre sonhou em ingressar em uma universidade pública, mas nunca imaginou que conseguiria ser aprovada em primeiro lugar em um curso tão concorrido: “Superou as minhas expectativas. Foi, com certeza, um dos dias mais felizes da minha vida”, declarou, acrescentando que os seus familiares ficaram muito orgulhosos e emocionados com a notícia.
Ao mencionar a sua conquista, Jordana afirmou que o PVS foi fundamental para a sua aprovação: “As videoaulas disponibilizadas no YouTube e as apostilas foram essenciais para a minha preparação para o vestibular. Além disso, os professores do meu polo, mesmo em uma situação complicada por conta da pandemia, foram muito solícitos e sempre estavam à disposição para nos ajudar. O PVS possibilita a aprovação de inúmeros estudantes que, assim como eu, são oriundos de escola pública e, muitas vezes, não têm condições financeiras de frequentar um curso preparatório privado”, afirmou.
Denize Bressan, de 33 anos, compartilha da mesma opinião da colega de curso: “Sem o apoio dos meus professores e os vídeos que eles gravaram para o canal do PVS no YouTube, eu não teria conseguido uma classificação tão significativa em uma faculdade federal”, disse Denize, que é mãe de um menino de 8 anos. Ela soube da classificação pelo grupo do curso no WhatsApp e foi a professora de História, Munique Fernandes Gomes, quem postou a classificação parabenizando-a pela vitória: “Fiquei muito emocionada e contei logo para minha mãe Célia e meu irmão Wallace, que são meus grandes incentivadores.
O primeiro contato de Denize com o PVS foi em 2005, quando foi aprovada no Vestibular Cederj para Licenciatura em Física da UniRio, mas teve que interromper o curso. Em 2011, prestou novo vestibular para Pedagogia, concluído no primeiro semestre de 2017. De volta ao PVS, em 2020, se preparou para outro vestibular: “Resolvi voltar a estudar e, no ano passado, com apoio de novo do PVS, fiz o Enem. Tirei 860 na Redação, o que me proporcionou o primeiro lugar em Administração pela UFRRJ”, disse a estudante, que completa:
“Tanto o PVS quanto o Consórcio Cederj são projetos sérios, que dão resultado, pela capacidade dos professores. Eu sou testemunha disso. O meu bom desempenho nas provas só foi possível, porque os cursos eram muito bem organizados. Até mesmo no ano de 2020, em que o ensino foi totalmente remoto, os professores foram super responsáveis e tínhamos aulas on-line incansavelmente, todos os sábados”, declarou.
Trabalho coletivo
A mediadora do PVS em Três Rios Munique Fernandes Gomes disse que se sentiu emocionada pelo desempenho de Jordana e Denize, principalmente por causa da escolha das alunas em se prepararem em um pré-vestibular social confiantes na qualidade do curso: “Sempre ficamos muito felizes e emocionados quando nossos alunos são aprovados. O significado para o PVS de Três Rios é que dá mais visibilidade: normalmente há uma ‘concorrência’ sobre quem ou qual escola ajudou mais na aprovação. Nós, do PVS, sabemos que é um trabalho coletivo”, declarou.
Para o Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho, a história das alunas é inspiradora e comprova a importância de uma educação pública e de qualidade. “O trabalho que a Fundação Cecierj está realizando mostra justamente isso. O que começou com apoio do Pré-Vestibular Social levou as estudantes ao ensino superior. Quando assumi a SECTI, eu disse que um dos meus principais objetivos era formar o maior número de pessoas, credenciando-as para o mercado de trabalho e gerando oportunidades. Que tenhamos cada vez mais Jordanas e Denizes para nos servirem de exemplo”, disse o secretário.