Será que dá para compensar as emissões de gases de efeito estufa de um voo de avião, por exemplo, fazendo coisas como: andar menos de carro e acender menos lâmpadas? A resposta é sim! — e algumas dessas escolhas são bem mais eficazes que outras.

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A maioria das pessoas subestima as fontes de gases de efeito estufa que elas não veem, como as da agropecuária; e dão um peso maior àquelas do dia-a-dia nas cidades, como o escapamento de automóveis. Mas uma parcela importante das emissões globais vem do consumo individual de energia, de comida e de transporte — principalmente nos países mais ricos, onde se come mais carne e se viaja mais de avião.

Assim, nossos hábitos de consumo ao longo da vida são responsáveis por uma emissão total de gases de efeito estufa, à qual chamamos de “pegada climática”. E, para reduzir a nossa pegada, estima-se que as medidas mais eficazes são: (1) ter menos filhos; (2) viver sem carro; (3) evitar viagens de avião; e (4) adotar uma dieta vegetariana.

Portanto, em termos de emissão de gases, comprar comida a granel (para evitar as embalagens) não anula certos abusos no consumo de carne; assim como o hábito de reciclar o lixo não substitui a troca do carro pela bicicleta, por exemplo. Por isso, é importante entender o quanto cada hábito impacta no meio ambiente, para você não acabar achando que já fez o bastante.

Aliás, agir a favor do planeta não significa passar grandes privações! Reduzir alguns graus do ar condicionado no verão, ou diminuir a quantidade de carne da dieta podem melhorar muito a sua pegada climática. Ou seja, não se trata de consumir só o mínimo necessário; mas de viver de um modo mais inteligente!

Referências:

Think You’re Making Good Climate Choices? Take This Mini-Quiz

Each Country’s Share of CO2 Emissions

The climate mitigation gap: education and government recommendations miss the most effective individual actions