Finalzinho de julho é marcado por chuva de meteoros (veja o nosso calendário astronômico do mês de julho aqui) e, antes que o grande dia chegue, fica a dúvida: por que chuva de meteoro e não chuva de meteorito? E onde as estrelas cadentes ficam nisso?
Meteoro é um fenômeno onde um corpo sólido (que pode ter origem em um cometa ou asteroide) que estava no espaço entra na nossa atmosfera e, por causa do atrito entre ele e os gases presentes nela, forma um rastro luminoso no céu. O calor liberado por esse atrito é tão quente que pode desintegrar o corpo celeste, dependendo do seu tamanho. Quanto maior o objeto celeste, mais tempo pode durar o rastro no céu. Então meteoros são as populares “estrelas cadentes”.
O tamanho desses corpos sólidos pode variar de milímetros a centenas de metros. E eles entram a todo momento na nossa atmosfera, muito embora a gente só consiga ver aqueles que que sejam grandes o suficiente para formar o rastro luminoso no céu antes de se desintegrarem, total ou parcialmente.
Já os meteoritos são os fragmentos desse corpo que chegam até à superfície da Terra. Quando se chocam com a superfície, formam crateras e podemos ouvir um estouro alto, como o de um trovão. Existem 3 tipos: os rochosos, que são semelhantes às rochas vulcânicas aqui da Terra (esses são os mais comuns e podem ter aproximadamente 4,5 bilhões de anos – ou seja a idade aproximada do Sistema Solar!); os ferrosos, que são meteoritos metálicos (para encontrá-los, geralmente se usa um ímã!) e os ferrosos-rochosos, que são uma mistura dos dois anteriores. Existem apenas 15 meteoritos destes conhecidos.
Há pessoas que passam a vida procurando por meteoritos. Por aqui, só desejamos que o tempo não esteja nublado para a gente poder ver a chuva no dia 29 de julho. Boa sorte para nós!