Em 20 de Julho desse ano comemoramos os 45 anos da chegada do homem à Lua! Mesmo que este evento tenha sido extremamente importante para nós, afinal foi a primeira vez que o homem pisou em outro lugar do Universo além da Terra, mesmo depois de quase 50 anos e tendo envolvido cerca de 400 mil pessoas para ser realizado, muitas pessoas ainda acreditam que ele não aconteceu.

 
Se você está nesse grupo de incrédulos, existem diversas evidências de que esse “pequeno passo para o homem, mas gigante para a humanidade” foi dado. Além de diversas fotografias e filmagens que foram realizadas pela equipe da missão espacial Apollo 11, muitas rochas lunares foram trazidas para estudo, mas muitas mesmo, cerca de 382 kg! Até os então arquirrivais dos norte-americanos, os russos, estudaram tais rochas, comparando-as com rochas que suas sondas trouxeram de lá, e comprovaram que elas têm origem lunar.
 
Além desse monte de material lunar, os norte-americanos ainda deixaram um monte de cacarecos na superfície da Lua, entre eles um monte de espelhinhos, que foram utilizados para calcular com maior precisão a distância entre nós e nosso satélite. Esses objetos podem ser vistos por várias imagens de satélites diferentes e podem ser utilizados por qualquer um que tenha um laser superpotente: quando apontado para um desses espelhinhos, o feixe de luz irá ser refletido de volta para o nosso planeta. Os norte-americanos ainda revisitaram o satélite mais seis vezes entre 1969 e 1972. Então desistam da dúvida e vamos comemorar!
 
 
– Carolina Assis , astrônoma do Museu Ciência e Vida.
 
Para aprender mais sobre astronomia, o Museu Ciência e Vida oferece Sessões de Planetário. Para agendamento escolar, ligue para 2671-7797. Temos sessões abertas ao público também aos sábados e domingo, às 14h e 15h.